11 setembro 2010

A Princezinha

A avó Rosalina costumava contá-lo ao serão, fazendo-nos chorar e sonhar, sucessivamente. Li e reli este romance, escrito por Frances Burnet.
Hoje, revi-o, em filme, para recordar.
Eis a história:
O pai vai para a guerra e a filha fica num colégio para meninas ricas. É adorada pelas outras meninas pela sua capacidade de contar histórias maravilhosas. "Era uma vez um céu com muitas cores, como a cauda de um pavão...".
Sara, assim se chamava, era uma princezinha que dizia que "todas as meninas são princesas".
Porém, o pai desaparece na guerra e Sara fica no colégio como criada. A malvada Miss Minchin faz-lhe a vida negra e os únicos amigos que tem são o ratinho, que vive num buraquinho do sótão, onde mora, e Becky, a outra menina criada.
Estando tão triste, deixa de sonhar e quando Becky lhe pede para contar uma história, diz que "as histórias são de fingir, não têm significado..."
Conhece, então, Ram Dass, o criado indiano de um senhor muito rico, que mora em frente do colégio e o seu macaquinho.
E, uma noite, em que Sara e Becky, esfomeadas e tristes, imaginam uma rica mesa com comer e belos vestidos, o criado indiano escuta, do outro lado.
De manhã, o sonho transforma-se em realidade: o quarto está limpo, lindo, todo mobilado, a mesa está cheia de iguarias e o Sol entra pela janela.
Depois de várias peripécias, a menina reencontra o pai e Miss Minchin fica a ser ajudante de limpa-chaminés.

Fernanda Pedroso

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