As cinzas do vulcão Eyjafjallajökull da Islândia começaram a ser expelidas no dia 21 de Março de 2010 e continuaram durante vários dias, até 25 de Abril. Provocaram o caos nos céus da Europa, ao impedir o voo dos aviões em muitos aeroportos da Europa.
Os vídeos e seguir, mostram vulcão em actividade:
Erupção do vulcão, dia 22 de Março
Erupção do vulcão, dia 24 de Março
Além deste facto, imediatamente perceptível, outros fenómenos surgiram, segundo alguns cientistas, nomeadamente, o de poder gerar mais vida no mar. A imagem a seguir, tirada no dia 22 de Maio de 2010 pelo satélite Terra da NASA, indica que as manchas mais claras, são fruto do desenvolvimento de seres microscópicos, que compõem o chamado fitoplancton, que crescem em grande quantidade no Norte do Atlântico, da Islândia à costa de França, durante a Primavera e o Verão. Tais seres deslocam-se ao sabor das marés e exigem nutrientes para se multiplicarem.
As manchas mais claras estão relacionadas, geralmente, com fenómenos que levam os nutrientes para a superfície da água, como as nuvens de poeira, mas as cinzas de vulcões também podem ajudar o crescimento do fitoplancton.
Uma erupção bem 2008 do vulcão Kasotchi, nas ilhas Aleutas, propiciaram uma enorme florescência no Nordeste do Oceano Pacífico. O facto foi descoberto por cientistas do Instituto de Geofísica da Universidade de Hamburgo, na Alemanha.
As cinzas ricas em ferro que caem em águas pobres desse elemento, podem criar as condições necessárias para a disseminação do fitoplancton.
No caso das cinzas no Atlântico, pode-se especular se as cinzas serviram de adubo para esta formação. Neste caso, a resposta, provavelmente, é não. O Oceano Atlântico Norte já contém ferro em abundância, onde, nessas águas cresce o fitoplancton a cada Primavera e Verão.
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